PDF Google Drive Downloader v1.1


Báo lỗi sự cố

Nội dung text VIRADA DOS ENSINO DAS ARTES VISUAIS.pdf


ARTE PARA LIBERAÇÃO EMOCIONAL ATELIÊS 1940-1990 Após o Estado Novo, em contra partida a repressão dos anos de ditadura, houve a criação de ateliês (como em São Paulo, Recife e Curitiba) abertos às crianças, cujo objetivo era que elas se expressassem sem a intereferência de um adulto. Figuras famosas nesse contexto foram Guido Viaro, Lula Cardoso Ayres e Suzana Rogrigues. Ayres deu o nome de escolinha ao seu ateliê, e este nome no diminutívo carrega significados que atravessam o tempo, quando se refere ao ensino de artes no Brasil. 1948 ESCOLINHAS DE ARTE Seguindo a linha da livre expressão, em 1948, Augusto Rodrigues. Recebeu o apoio de Anísio Teixeira e Helena Antipoff que compuseram o movimento de redemocratização da educação no país, criando então a Escolinha de Arte do Brasil. Três mulheres marcam a escola modernista do ensino de arte no Brasil, são elas: Noêmia Varela ( fundadora da Escolinha de Arte do Recife), Margaret Spencer ( junto com Augusto Rodrigues criou a Escolinha de Arte do Brasil) e Lúcia Valentim ( dirigiu a Escolinha de Arte do Brasil por um certo período). Noêmia Varela, assume a escola a pedido de Agusto Rodrigues, formando uma geração enorme de arte/educadores na América Letina Hispânica. ARTE NO CURRÍCULO DAS ESCOLAS FORMAIS Lúcio Costa, famoso arquiteto urbanista que ajudou a projetar Brasília, fez uma proposta de estruturação do ensino do desenho das escolas secundárias, mas até então não foi levado a diante pelo Ministério da Educação. Somente em 1958 é possível ver impactos nesse sentido, pois uma lei federal regumamentou a criação de classes experimentais nas escolas. Isso aconteceu no ensino formal perpassando desde as práticas já vivenciadas o ensino de arte como desenho de observação, como expressão e nesse momento como artes integradas. O ensino de artes por sí só ainda não se justificava. Portanto, a arte era inserida dentro dos projetos de outras disciplinas. Logo o ensino centrou-se para a exploração de técnicas artísticas. Alguns autores foram usados como referência como Victor Lowenfeld, Sylvio Rabello, Herbert Read. Nas escolas particulares tinha Artes no currículo. 1958 -1970 É possível observar a tendência de se firmar o entendimento de que a expressão só existe em oposição à elaboraçãa e síntese de pensamentos complexos. O que faz com que se associe até hoje o ensino de arte (juntamente com a palavra escolinha) à algo simplista, infantilizado e que demanda pouco esforço cognitivo. Compreensão distorcida da livre expressão na qual o ensino de arte se trata de um eterno "laissez-faire" inimigo das demandas de uma educação tecnicista. Nesse sentido, perdemos cada vez mais espaço nos projetos educacionais firmados desde a alteração da LDB desde 2019, também na forma como foi estruturada a BNCC e principalmente com o projeto alienante da Reforma do Ensino Médio em plena implantação atualmente. Cabe lembrar que o primeiro PNC foi cronstruído após a ditadura de Vargas, e o segundo após a ditadura Militar. Os debates em torno da estruturação dos PCNs levaram a criação das Diretrizes e Bases da Educação, consolidada pela Lei 4.024 de 1961. POLIVALÊNCIA IMPLÍCITA Augusto Rodrigues Helena Antipoff Noêmia Varela Essa lei de 1971 determinou a polivalência, isso significa que, da 1a à 8a série, um mesmo professor deveria ensinar as quatro línguagens artísticas. Criaram várias especializadas na formação artística, durante esse período militar. Porém, sabe-se que a obrigatoriedade do ensino de artes nesse período tinha por objetivo a segregação social da educação. Onde, os filhos dos operários recebiam formar mão de obra barata através do ensino tecnicista voltado para a profissionalização dos pobres, e por outro lado, a educação dos filhos da classe com maior poder aquisitivo, era preparada para os vestibulares, aulas versadas em criticidade e leitura de mundo. Fazendo, dessa maneira a manutenção do status quo. A Semana de Arte Educação intensificou os debates em torno do tema e em 1973 foram criados os primeiros cursos de licenciatura em Educação Artística e já na década de 80 os cursos de pós- graduação. OBRIGATORIEDADE DO ENSINO DE ARTES 1971 e 1973 Fonte: Barbosa, Ana Mae. (org). Ensino da arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008.

Tài liệu liên quan

x
Báo cáo lỗi download
Nội dung báo cáo



Chất lượng file Download bị lỗi:
Họ tên:
Email:
Bình luận
Trong quá trình tải gặp lỗi, sự cố,.. hoặc có thắc mắc gì vui lòng để lại bình luận dưới đây. Xin cảm ơn.