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Nội dung text Cópia de Cópia de Questoes-por-Banca-FGV.pdf

- 1 INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS FGV TIPOLOGIA TEXTUAL Texto - Democracia refém (José Roberto de Toledo) Desde 2008, o ibope pergunta à população em idade de votar quão satisfeita ela está com o funcionamento da democracia no Brasil. Os resultados nunca foram brilhantes ainda menos se comparados com países latino-americanos como Uruguai e Argentina, mas jamais haviam sido tão chocantes quanto agora. Só 15% dos brasileiros se dizem “satisfeitos” (14%) ou “muito satisfeitos” (1%) com o jeito que o regime democrático funciona no país. (Estado de São Paulo, 04/09/2015) 1. (CODEMIG - ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO FGV- MÊS/2015) Há uma série de vocábulos denominados “modalizadores”, que se caracterizam por inserir opiniões do enunciador sobre o assunto tratado. O segmento abaixo, retirado do texto 2, cujo vocábulo sublinhado é exemplo de modalizador é: (A) “Só 15% dos brasileiros se dizem ‘satisfeitos’”; (B) “Desde 2008, o ibope pergunta à população em idade de votar quão satisfeita ela está...”; (C) “Os resultados nunca foram brilhantes...”; (D) “...mas jamais haviam sido tão chocantes quanto agora.”; (E) “...ou ‘muito satisfeitos’ (1%) com o jeito que o regime democrático funciona no país”. Texto 1 - A conquista do Brasil Por gerações, o brasileiro se acostumou a ver o seu país, sua história e sua cultura como exemplos de paz e confraternização sem paralelo entre as nações. A imagem do brasileiro como um povo cordial que aceita melhor a miscigenação e é mais tolerante com as diferenças sociais e políticas, num país conciliador, que não se envolve em guerras e se mantém neutro diante de conflitos, se sobrepõe como traço cultural, sem grandes traumas nem contestações. Os brasileiros se orgulham de pensar que o Brasil não precisou de uma guerra com a que separou os Estados Unidos da Inglaterra, nem passou por conflitos
- 2 internos sangrentos como a Secessão. Manteve-se afastado das conflagrações, a começar pelas duas guerras mundiais que marcaram a primeira metade do século XX – na segunda delas, meio pró-forma, enviou expedicionários à Itália, numa fase em que o conflito já se encaminhava para o fim. O país manteve-se neutro na maioria dos grandes conflitos passados, recentes e contemporâneos. E saiu pacificamente de uma ditadura militar de 21 anos, em 1985, com o restabelecimento do governo civil e, depois, da democracia. Ao construir um modelo de concórdia, que combina com a fachada do povo pobre, mas alegre, que se expressa pelo carnaval, o samba e o futebol, o Brasil esqueceu muita coisa. Foi o último país do mundo a abolir a escravidão, em 13 de maio de 1888. Um dos seus maiores heróis nacionais, Tiradentes, foi esquartejado. O Brasil dizimou a população masculina de um país vizinho na Guerra do Paraguai. Deixou uma esteira de mortos nos porões do regime militar, que pela via do golpe havia derrubado em 1964 o presidente João Goulart. Aliviaram-se tensões sociais latentes e sepultou-se o passado beligerante sobre o qual foi construída uma nação homogênea, mesmo em meio a tanta diversidade. O Brasil acomodou-se à versão oficial de sua história, em que foram escondidas as rupturas, as questões sociais e os fatos que não interessam tanto a sua autoimagem dentro do mundo civilizado. (Thales Guaracy) 2. (PREFEITURA DE CUIABÁ – NUTRICIONISTA – FGV – 2015) O texto 1 pertence ao seguinte gênero textual: (A) descritivo, pois caracteriza pessoas e fatos. (B) narrativo didático, pois relata, como ensinamento, fatos em ordem cronológica. (C) narrativo informativo, pois revela fatos desconhecidos em sucessão cronológica. (D) argumentativo expositivo, pois defende uma ideia sem haver outra ideia oposta. (E) argumentativo polêmico, pois apresenta uma tese contrária a uma outra tese. Texto 1 – Cercados de objetos por todos os lados Nunca possuímos tantas coisas como hoje, mesmo que as utilizemos cada vez menos. As casas em que passamos tão pouco tempo são repletas de objetos. Temos uma tela de plasma em cada aposento, substituindo televisores de raios catódicos que há apenas cinco anos eram de última geração. Temos armários cheios de lençóis; acabamos de descobrir um interesse obsessivo pelo “número de fios”. Temos guarda-roupas com pilhas de sapatos. Temos prateleiras de CDs e salas cheias de jogos eletrônicos e computadores. Temos
- 3 jardins equipados com carrinhos de mão, tesouras, podões e cortadores de grama. Temos máquinas de remo em que nunca nos exercitamos, mesa de jantar em que não comemos e fornos triplos em que não cozinhamos. São os nossos brinquedos: consolos às pressões incessantes por conseguir o dinheiro para comprá-los, e que, em nossa busca deles nos infantilizam. [...] Exatamente como quando as marcas de moda põem seus nomes em roupas infantis, uma cozinha nova de aço inoxidável nos concede o álibi do altruísmo quando a compramos. Sentimo-nos seguros acreditando não se tratar de caprichos, mas de investimento na família. E nossos filhos possuem brinquedos de verdade: caixas e caixas de brinquedos que eles deixam de lado em questão de dias. E, com infâncias cada vez mais curtas, a natureza desses brinquedos também mudou. O Mc Donald’s se tornou o maior distribuidor mundial de brinquedos, quase todos usados, para fazer merchandising de marcas ligadas a filmes. [...] Na minha vida, devo admitir que andei fascinado pelo brilho do consumo e ao mesmo tempo enojado e com vergonha de mim mesmo diante do volume do que nós todos consumimos e da atração superficial, mas forte, que a fábrica do querer exerce sobre nós. (Sudjic, Deyan. A linguagem das coisas, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.) 3. (ISS–FISCAL DE TRIBUTOS –FGV 2015) O texto 1 desta prova deve ser classificado como: (A) texto didático, já que procura divulgar verdades úteis para a vida futura; (B) artigo de divulgação científica, pois tem por fim expandir informações dominadas por poucos; (C) artigo de debate deliberativo, visto que pretende colocar em discussão opiniões polêmicas de outras pessoas; (D) editorial de jornal, dado que apresenta objetivamente opiniões que circulam na sociedade; (E) artigo de opinião, pois seu autor realiza um depoimento de caráter pessoal sobre tema momentâneo. Invasões Bárbaras A arte de rua ganha status e abre salas e galerias para as obras de ex-office- boys, metalúrgicos e motoboys. Zezão, 34, coleciona algumas passagens pela polícia, a última em 2004. Pego em flagrante quando grafitava um muro no bairro do Pacaembu, ficou preso por oito horas, até que seu advogado negociasse a soltura. Titi Freak, 31, foi enquadrado quando desenhava “umas estrelas” na rua e ficou nas garras da lei por três horas.
- 4 Boleta, 28, então, foi freguês com direito a tratamento especial; uma vez, teve o corpo todo pintado com sua própria tinta; em outra, o carão policial incluiu uma “brincadeira” de roleta russa. A punição podia variar, mas a lei era – e é – a mesma: pichação e grafite são considerados crimes no Brasil. Ambos se enquadram na categoria de “danos patrimoniais”, sujeitos a pena entre três meses e um ano, mais multa. Mas o tempo passa e, como sempre, a transgressão acaba sendo absorvida pelos bacanas. O vandalismo de outrora agora é chique e, em vez de celas, seus autores frequentam salas e salões. (Nina Lemos – Folha de São Paulo. 26/03/2006.) 4. (Prefeitura Cuiabá – Administrador Hospitalar – superior – FGV 2015) Os casos citados de Zezão e Titi Freak se enquadram nos textos (A) descritivos, pois mostram características dos artistas populares. (B) dissertativo-informativos, pois dão a conhecer fatos inéditos. (C) dissertativo-didático, pois pretendem ensinar algo ao leitor. (D) narrativos, pois mostram ações em sequência cronológica. (E) dissertativo-argumentativo, pois servem para mostrar a tese do texto. ESTRUTURAÇÃO ARGUMENTATIVA Texto 3 - Normose, um distúrbio da vida moderna A sociedade moderna, com o corre-corre, a falta de tempo para o cuidado espiritual e o imediatismo fez com que as pessoas desenvolvessem com mais facilidade algumas doenças psicossomáticas. O pânico e a depressão são duas delas, assim como a normose. A última é uma “prima” menos conhecida e, por isso mesmo, menos identificada, segundo especialistas. “Ela (normose) surge quando o sistema no qual nós existimos encontra-se dominantemente doente, desequilibrado, corrompido, e quando predomina a violência, a competição e o egocentrismo. Uma pessoa adaptada a esse sistema está doente”, explica o eminente psicólogo e antropólogo Roberto Crema, um dos especialistas do assunto no Brasil. 5. (TCE – SERGIPE – ANALISTA T.I. – DESENV. – FGV 2015) “O pânico e a depressão são duas delas, assim como a normose”; em relação ao período anterior, esse segundo período do texto 3 funciona como: (A) explicação; (B) exemplificação; (C) comparação; (D) conclusão; (E) modalização.

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