Nội dung text Orientações para seu PDI.pdf
Ciclo de Gente feat. Percurso de Desenvolvimento Infinito Os processos relacionados ao Ciclo de Gente são convites que nos fazem olhar para fora (cultura, combinados, estratégia, expectativas, qualidade das relações, percepções que as pessoas têm sobre nosso trabalho) e para dentro (comportamento, valores, conexão com o propósito, expectativas de carreira, ambições) para que, a partir disso, possamos determinar nossas ações de autodesenvolvimento. Até pouco tempo esta etapa do Ciclo de Gente - a construção do PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) era vista como algo para “cumprir tabela” e “mostrar para a liderança”. Hoje esse processo foi ressignificado Percurso de Desenvolvimento Infinito - já que estimula uma cultura de aprendizagem constante e significativa provocando cada pessoa a assumir a responsabilidade pelo seu desenvolvimento (para a carreira e ao longo da vida) Papéis e Responsabilidades: Todos os colaboradores da Portobello Shop deverão ter seu PDI registrado na Qulture Rocks e as ações devem considerar os inputs recebidos em conversas com a liderança e em suas próprias necessidades e expectativas de desenvolvimento. Etapa Você Sua Liderança Planejamento e Registro - Registrar PDI na Qulture Rocks; - Elaborar o PDI (incluir até 3 ações de desenvolvimento, com até 3 planos de ação para cada uma delas) e compartilhar com sua liderança; - Considerar as diferentes formas de aprendizagem conforme CEP+R (vide orientações abaixo). - Ajudar o colaborador a identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria para elaboração do PDI; - Ajudar o colaborador a identificar formas diversas de aprendizagem; - Aprovar PDI na Qulture Rocks. Execução - Realizar as ações previstas no PDI. - Acompanhar a realização das ações, conforme prazos estabelecidos. Acompanhamento (utilizar agendas 1:1s) - Mostrar evolução com entregas e comportamentos que reflitam a mudança; - Solicitar o apoio da liderança quando necessário. - Conhecer o PDI do colaborador oferecendo o suporte necessário; - Dar feedback sobre a evolução do plano. Registro na Qulture Rocks: Acesse o módulo PDI na Qulture Rocks e comprometa-se com as ações para seu desenvolvimento: 1. Acesse a Qulture Rocks e, no menu à esquerda, clique no ícone do módulo do PDI; 2. Clique no botão azul acima e à direita para inserir uma Nova Ação de Desenvolvimento (indicamos a criação de até 3 Ações de Desenvolvimento); 3. Dê um nome para a Ação de Desenvolvimento. No campo Descrição informe porque você escolheu investir nesta ação e indique se é uma competência que você quer desenvolver ou potencializar e salve; 4. Clique sobre a Ação de Desenvolvimento criada e no botão azul “Novo Plano de Ação”; 5. Insira até 3 Planos de Ação para cada Ação de Desenvolvimento. Você precisará indicar se esta ação está relacionada a Conteúdo, Experiências, Pessoas ou Redes, o prazo para conclusão, a descrição de como irá executar e salvar.
Percurso de Desenvolvimento Infinito Muitas vezes não fazemos nenhuma alteração em nossas carreiras porque estamos fixados em grandes transformações e desprezamos o importante papel das mudanças que só dependem de nós. O Percurso de Desenvolvimento Infinito convida você a executar - de forma intencional - ações que promovam o seu desenvolvimento e lhe permitam assumir a responsabilidade pela sua carreira. Para não cair no efeito da lista de promessas do ano novo, quando a gente faz uma lista de “desejos” e acaba esquecendo semanas depois, é necessário criar espaços para que o aprendizado aconteça e seja transformador: 1. Frequência. Bloqueie espaços na sua agenda para aprender. Você pode fazer isso individualmente e até propor um encontro de compartilhar aprendizados com seu time. Definam juntos sobre qual a melhor frequência, por exemplo semanal, quinzenal ou mensal. 2. CEP+R, se joga! Aprender não é só sobre conteúdo (livro, curso, etc). Conteúdos fazem parte, mas é importante se abrir para outras formas de aprender. Conteúdos, experiências, pessoas e redes. Tudo junto e misturado. 3. Você é dono de seu PDI: Já percebeu que temos mais facilidade de nos comprometer com outras pessoas do que com a gente mesmo? Por isso, compartilhe seu PDI com sua liderança e solicite apoio nesta jornada. 4. Você é líder de equipe ou deseja se tornar uma referência em seu time? Seja o exemplo: coloque seu PDI em prática e compartilhe. Aqui a liderança sai da postura de controle para criar espaços para o aprendizado acontecer da melhor forma possível. Como elaborar o Percurso de Desenvolvimento Infinito? Se queremos resultados diferentes, precisamos agir diferente. Melhores resultados exigem foco, determinação e protagonismo. ● Antes de iniciar o planejamento de seu Percurso de Desenvolvimento Infinito, responda a si mesmo, as perguntas abaixo, clareando o caminho para definir os objetivos de aprendizagem: 1. Quais competências e conhecimentos preciso desenvolver para potencializar minhas entregas? (mapa estratégico, OKRs que não conheço e preciso estudar mais?) 2. Que atividade ou tarefa posso executar melhor se eu aprender algo novo? 3. Que vivências preciso priorizar para acelerar meu desenvolvimento nesse momento? 4. Que feedbacks tenho recebido sobre o meu comportamento e as minhas entregas? ● Após estas reflexões e com objetivos de desenvolvimento definidos, é hora de pensar em como adquirir estes conhecimentos. Indicamos 4 fontes (ou caminhos): Conteúdos, Experiências, Pessoas e Redes (CEP+R). Veja na última página alguns exemplos práticos. ● Defina as Ações de Desenvolvimento (e planos de ação para cada uma delas). Utilize a Qulture Rocks para fazer este registro e ter seu PDI sempre acessível.
Bônus: um bom plano de ação sempre começa com um verbo (uma ação). Esta boa prática contribui para que você tenha clareza do que se comprometeu a fazer e lhe ajuda a acompanhar a evolução. Mas, o que é CEP+R? CEP+R significa Conteúdos, Experiências, Pessoas e Redes A partir dessas 4 fontes somos capazes de aprender qualquer coisa: Conteúdos: podem ser acessados por exemplo, por meio de livros, blogs, artigos (científicos ou não), revistas, jornais, vídeos, podcasts, redes sociais, quora, youtube, audiolivros, instagram, tiktok, resumo de livros, TED Talks. É o caminho mais enfatizado pelos anos e anos que passamos na educação tradicional, e é por isso que, ao aprender, muitos de nós temos dificuldade em utilizar as outras fontes. Não é necessariamente um problema se apegar a determinados formatos de conteúdo. Mas é importante conhecer outras formas para ampliar o seu leque de oportunidades de aprendizado. Experiências: são situações em que, de maneira intencional ou não, testamos nossos conhecimentos na vida real por meio de ações concretas. Dessa forma, toda experiência pode também ser entendida como um experimento. Imagine, por exemplo, que você está aprendendo a cozinhar um risoto. Você pode acessar as melhores receitas (Conteúdos), conversar com os melhores chefs (Pessoas) e até mesmo entrar para a hipotética Aliança Nacional dos Amantes de Risoto (Redes), mas você só irá aprender realmente quando sair da teoria e ir para a ação, ou seja, quando tentar cozinhar de fato o risoto. Quando saímos do estudo teórico e vamos viver, sentir, saborear algo no mundo real ou enfrentar algum desafio, isso é experiência. Aqui está valendo participação em projetos, trabalho voluntário, participar ou criar uma comunidade para compartilhar algo, provocar um atravessamento emocional (trilha, rafting, etc), trocas em eventos, mergulhar no autoconhecimento, pesquisas, viagens. Pessoas: Já percebeu que com o tempo fomos perdendo o espaço de aprender com o outro? E isso é tão rico! Por isso, vale refletir: O que você aprende com as pessoas que estão ao seu redor? Como você pode ampliar essa rede? E que tal perguntar para essas pessoas quais são os CEP+R que elas recomendam para você aprender sobre o tema "x"? Ou então, pedir indicações de outras pessoas que você pode aprender mais sobre algum tema que te interessa. O importante é liberar a curiosidade e não ter vergonha de procurar pelas pessoas. Aqui a ação é sobre mentoria, benchmarkings, especialistas, amigos, pessoas que você tem como referência em determinado tema. Mas, e se eu não sei quem é a pessoa de referência naquele tema? Aí é legal pensar em qual rede/ grupo/ comunidade você pode fazer parte para conhecer pessoas que conheçam muito do tema do seu interesse, assim você começa a achar suas “pessoas” através das “redes”. Sabe quando você está conversando com uma pessoa interessante? A ideia é que no final da conversa você peça para a pessoa te indicar outras 3 pessoas com as quais você também poderia aprender mais sobre o tema de interesse e até mesmo propor para que ela faça uma ponte com essas conexões. Redes: São comunidades, grupos, coletivos e movimentos que geram conhecimento e oportunidade de trocar e compartilhar o aprendizado. Geralmente compartilham os mesmos interesses. Você pode criar um grupo com pessoas que possuem interesse ou fazer parte de um grupo que já exista. O senso de pertencimento por estar em um grupo que você se identifica por algum interesse cria um espaço seguro, onde você pode testar, errar, compartilhar, ouvir, falar. Ao nos conectarmos com essas redes, especialmente as que compartilham de interesses semelhantes aos nossos, ganhamos acesso facilitado a novos conteúdos, experiências e pessoas que possivelmente irão otimizar nosso percurso. Para explorar: Clube do livro, grupo de voluntários, grupos temáticos, promover rodas de conversa sobre temas específicos, o nosso Varejo Talks, entre outros. Cada uma das quatro fontes de aprendizagem acima (Conteúdos, Experiências, Pessoas e Redes) pode nos levar a descobrir outras fontes de qualquer um dos tipos. Ou seja, um caminho de aprendizagem pode nos apresentar novos conteúdos, experiências, pessoas e redes. Uma experiência, idem. E assim por diante, pois cada fonte é um microcosmo (ou um fractal) de todas as outras. Aprender a aprender é um processo infinito. E o CEP+R é o “motor” dessa jornada.