Content text Ebook Nova SBE Métricas e Reporting ESG 2.pdf
Índice Introdução Desenvolvimento Conclusão
Introdução A sustentabilidade é cada vez mais uma “condição para operar” no mercado da UE. A pressão para a transformação ecológica das em- presas é visível na legislação europeia e é cada vez mais um fator decisivo para investidores e financiadores. A diretiva europeia sobre a divulgação de informações de sustentabi- lidade (CSRD) define que as grandes empresas e as PME cotadas terão de reportar obrigatoriamente as informações definidas nas normas de reporte europeias criadas neste âmbito (ESRS). Para as PME não cotadas o reporte é voluntário, ou seja, as empresas não são obrigadas a seguir este modelo de reporte. No entanto, as em- presas que estão no âmbito da CSRD já estão a pedir às suas PME parceiras informação que permita caracterizar as suas cadeias de abastecimento. Assim, apesar de não obrigatório, é recomendável que as PME iniciem a preparação do seu reporte de sustentabilidade, o que implica começarem a identificar os indicadores ESG relevantes e a recolher informação pertinente para os calcular. Existem várias frameworks de reporte voluntário que as empresas podem utilizar, consoante o objetivo e o público-alvo das informa- ções de sustentabilidade. Neste guia destacam-se as normas da Global Reporting Initiative (GRI), pela sua simplicidade, transversali- dade, alinhamento com as ESRS e aplicabilidade a todo o tipo de empresas e setores. Este guia vai permitir compreender: (i) o tipo de informação de sus- tentabilidade que as empresas vão precisar de divulgar; (ii)
como selecionar indicadores-chave de desempenho ESG; (iii) quais as principais frameworks de reporte; (iv) que fontes existem de informação ESG; (v) como envolver os stakeholders; (iv) como definir objetivos para a melhoria de desempenho de sustentabilidade da empresa. Introdução